O presidente do Corinthians, Augusto Melo, está enfrentando críticas e defende-se veementemente das contas reprovadas pelo Conselho Deliberativo. Em entrevista coletiva, ele disparou afirmando: “Essa dívida não é minha”. Melo atacou a gestão anterior e ressaltou as “contingências de 2023” como justificativa para a reprovação do balanço apresentado após seu primeiro ano no comando do clube.

Segundo o dirigente, as contas estão na Justiça através da RCE e todas as pendências estão sendo devidamente resolvidas. Ele reforça que não assumirá uma dívida que não é de sua responsabilidade e ressalta que seu trabalho tem sido equilibrar as finanças do Corinthians. Melo destaca a arrecadação de R$ 1 bilhão e o objetivo de atingir R$ 1,3 bilhão, visando posicionar o clube no topo do futebol brasileiro.

A dívida citada por Augusto é de R$ 829 milhões, conforme relatório dos órgãos fiscalizadores do Corinthians. Tanto o CORI quanto o Conselho Fiscal reprovaram as contas, apontando um ivo de R$ 181,766 milhões. Porém, a diretoria alega ter herdado uma dívida de R$ 191 milhões da gestão anterior, sem avanços na reabertura das contas auditadas do ano ado.

Nas análises financeiras, a diretoria registra um superávit de R$ 9 milhões no ano anterior e de R$ 12 milhões no primeiro bimestre deste ano. No entanto, documentos divulgados pela diretoria não aram pela análise dos órgãos fiscalizadores. Augusto Melo ressalta que não errou e está disposto a investigar as origens dos R$ 2 bilhões de dívida do clube, reforçando o compromisso de reequilibrar as finanças e buscar conquistas.

O presidente do Corinthians enfatiza que o clube não gastou nenhum valor, iniciou um projeto de equação de dívidas e segue em busca de vitórias. Com o objetivo de trazer reforços na próxima janela, Melo promete não medir esforços para fortalecer a equipe. Ele destaca a importância de colocar o Corinthians no topo do futebol brasileiro e encerrar as polêmicas em torno das contas reprovadas.