Polícia faz protocolo especial de segurança para levar Marcola ao Hospital de
Base
Custodiado fez exames de rotina, segundo IgesDF. Marco Willians Herbas Camacho
foi condenado a 330 anos por diversos crimes.
Polícia Penal Federal fez um protocolo especial de segurança e isolamento para
levar Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A operação foi realizada na manhã desta quinta-feira (5) (veja imagens acima).
Segundo o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF),
ele fez exames de rotina no local. Além disso, o instituto afirmou que o
atendimento do hospital não foi impactado (veja nota abaixo).
> “Apesar do aparato de segurança ter chamado a atenção de pacientes e
> acompanhantes, o funcionamento da unidade seguiu normalmente, com o
> atendimento ao público preservado”, destaca o instituto em nota.
Marcola é apontado como chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção
criminosa que atua dentro e fora dos presídios. Ele foi sentenciado a 330 anos por
vários crimes e está cumprindo pena na Penitenciária Federal de Brasília.
Em comunicado, a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), responsável pela
operação, afirmou que não fornece dados sobre deslocamentos de pessoas
custodiadas no Sistema Penitenciário Federal por razões de segurança.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) informou que prestou apoio na
condução do custodiado para realização de exames.
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) informa
que, naquela quinta-feira, o custodiado realizou exames de rotina no
Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), procedimento que ocorre anualmente. Por ser um preso federal, a operação foi conduzida sob protocolo
especial de segurança e isolamento.
O atendimento seguiu o cronograma usual do hospital, sem
qualquer impacto na rotina assistencial. Apesar da presença de uma grande equipe de segurança, o funcionamento da unidade ocorreu normalmente, mantendo o atendimento ao público inalterado.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informa que,
por razões de segurança, dados relacionados a deslocamentos de pessoas
custodiadas no Sistema Penitenciário Federal não são divulgados. Da mesma forma, informações sobre atendimentos médicos ou condições de saúde são mantidas em sigilo em respeito à proteção de dados pessoais sensíveis.