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Perfil da população negra no Maranhão: 79% são negros, aponta Imesc. Maior proporção em Serrano do Maranhão (97,2%), com 10,5% com ensino superior completo.

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Negros representam 79% da população maranhense; 10,5% possui ensino superior completo, aponta Imesc

Serrano do Maranhão é a cidade com a maior proporção de negros (97,2%) e São
Luís com o maior contingente (761,1 mil).

Negros representam 79% da população maranhense; 10,5% possui ensino superior
completo, aponta Imesc — Foto: Paulo Soares / Grupo Mirante

No Maranhão, as pessoas negras representam 79% (5,4 milhões) da população, sendo
Serrano do Maranhão
a cidade com a maior proporção (97,2%) e São Luís com o maior contingente (761,1 mil). Os dados
são do Boletim Social sobre o perfil da população negra, do Instituto Maranhense
de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), divulgado nessa sexta-feira
(21).

Boletim Social sobre o perfil da população negra, do Instituto Maranhense
de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), foi divulgado nessa
sexta-feira
(21). — Foto: Divulgação/Governo do Maranhão

De acordo com o boletim, no Brasil, a população negra é maioria, com 55,5% dos
brasileiros se autodeclarando como pretos ou pardos, totalizando 112,7 milhões
em 2022.

O estudo, que foi apresentado em um evento no auditório da Secretaria de Estado
da Transparência e Controle (STC), também trouxe dados sobre educação, mercado
de trabalho, vulnerabilidade social, segurança e saúde envolvendo a população
negra.

“O Imesc, em alinhamento com sua missão institucional, tem se dedicado à
produção e divulgação de boletins técnicos que subsidiam a formulação de
políticas públicas. Nesta edição do Boletim Social, destacamos a realidade da
população negra no Maranhão, oferecendo um diagnóstico que orienta gestores e a
sociedade em geral sobre aspectos fundamentais, como mercado de trabalho, saúde
e educação”, destacou o diretor de Estudos e Pesquisas do Imesc, Rafael Silva.

Segundo o Boletim Social, o Maranhão registrou avanços na educação da população
negra entre 2012 e 2024. Nesse período, o número médio de anos de estudo de
pessoas negras com 25 anos ou mais ou de 6,3 para 8,3 anos, evidenciando um
aumento na escolaridade.

Em 2024, 10,5% da população negra no estado já possuía ensino superior completo.
Outro destaque foi a queda na taxa de analfabetismo entre negros maranhenses de
15 anos ou mais, que ou de 19,3%, em 2012, para 12% no mesmo intervalo.

Quanto ao mercado de trabalho, 91,7% dos negros maranhenses estavam empregados
em 2023, com crescimento da presença em setores que demandam maior qualificação
profissional. Entre 2012 e 2023, o rendimento salarial dessa população aumentou
24,5%, embora ainda permaneçam recebendo, em média, 44,6% a menos que os não
negros.

Em relação às vulnerabilidades e à assistência social, o rendimento médio
domiciliar per capita dos negros no Maranhão cresceu 34% entre 2012 e 2023.
Segundo o Imesc, esse aumento contribuiu para a redução do percentual dessa
população em situação de pobreza, com queda de 12,0 pontos percentuais, e de
extrema pobreza, que teve retração de 8,4 pontos percentuais.

Apesar disso, pretos e pardos continuam a representar a maioria dos
beneficiários do Bolsa Família, correspondendo a 89,4% do total.

Quanto à segurança, os homicídios atingem com maior frequência a população negra
no Maranhão, em um padrão semelhante ao observado no restante do país.

Em 2023, a cada 100 mil pessoas negras, 29,8 morreram em decorrência desse tipo
de crime, enquanto em não negros, essa taxa foi de 17,4. Apesar dessas
diferenças, o Maranhão ocupou a 9ª posição no ranking nacional com o menor risco
relativo de pessoas negras serem assassinadas em comparação às não negras no
mesmo ano.

Na área da saúde, o estado registrou aumento nas consultas pré-natal entre mães
negras, ao mesmo tempo que enfrentou desafios, como a qualidade da assistência
médica durante o ciclo gravídico-puerperal, uma vez que, 76,9% dos óbitos de
mães negras em 2023 foram provocadas por causas obstétricas diretas.

O Boletim Social do Maranhão tem por objetivo fornecer indicadores atualizados
sobre temas da realidade social do Maranhão, com a finalidade de subsidiar a
elaboração, o monitoramento e a avaliação das políticas públicas do estado.

Os boletins são temáticos e cada edição disponibiliza informações acerca do
cenário maranhense, com recortes municipais e regionais, contextualizando-as com
o país e os demais estados.

O material completo está disponível para no site do Imesc.

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