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Irmãos tomam veneno achando ser suco: Polícia do Paraná aguarda laudo de perícia – Caso completo após cinco meses com inquérito ‘travado’

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Morte de irmãos que tomaram veneno achando ser suco completa cinco meses com inquérito ‘travado’ aguardando laudo da perícia, no Paraná

Segundo a polícia, vítimas, de 54 e 57 anos, eram esquizofrênicas, moravam sozinhas em casa próxima à de outro irmão e tomaram agrotóxico por ele estar em garrafinha plástica. O delegado quer responsabilizar donos de agropecuária pela venda proibida.

A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) aguarda o resultado de laudos periciais da Polícia Científica do estado para finalizar o inquérito sobre os irmãos que morreram após tomarem veneno de uso agropecuário que estava guardado em uma garrafa plástica transparente e não rotulada em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná.

O caso completou cinco meses nesta segunda-feira (9) e está “travado” na polícia devido à espera pelos laudos, diz a corporação.

A Polícia Civil também informou que considera as mortes como acidentais. Por isso, o outro irmão das vítimas, responsável por comprar o veneno e deixar na casa deles, poderá responder pelo crime de homicídio culposo (sem intenção de matar). Já os donos da agropecuária que fez a venda podem ser indiciados por venda ilegal de agrotóxico proibido.

“A PC-PR segue investigando o caso e aguarda resultado de laudos periciais para identificar a substância ingerida pelas vítimas e concluir o inquérito policial”, disse a corporação, ao DE.

Questionada pelo DE sobre o andamento dos laudos, a Polícia Científica do Paraná afirmou que, por envolverem a detecção de agrotóxicos em amostras de sangue, as análises demandam maior tempo de processamento “em razão da complexidade analítica envolvida”.

O prazo estimado para o término dos laudos é a segunda semana de julho, diz a corporação.

O irmão das vítimas, que comprou o veneno, não possui defesa constituída. O DE optou por não revelar o nome e imagem dele porque o inquérito que apura o caso aponta que ele não agiu com a intenção de matar, e as mortes são consideradas acidentais.

O DE entrou em contato com o advogado que representa os donos da agropecuária e aguarda resposta.

IRMÃOS TIVERAM O A VENENO POR ENGANO, INDICA INVESTIGAÇÃO

De acordo com informações da Polícia Civil, familiares relataram que as vítimas eram diagnosticadas com esquizofrenia e moravam sozinhas em uma casa próxima de onde vive outro irmão, de 65 anos, que era tutor deles. Ambas as residências ficam no mesmo sítio, na zona rural da cidade.

O DE teve o ao interrogatório do irmão das vítimas que comprou o veneno. Ele disse à polícia que os dois tiveram o à substância por engano.

Segundo ele, no dia 8 de janeiro os dois pediram que ele comprasse suco de uva. Ele contou que comprou no mercado e, no caminho, aproveitou para ir a uma agropecuária comprar botas e luvas. No mesmo estabelecimento, comprou um herbicida que estava precisando para utilizar na lavoura.

O veneno, segundo a investigação, foi vendido a granel, em um frasco sem etiqueta – o que é proibido por lei.

O irmão das vítimas também disse à polícia que, ao chegar na casa deles, deixou a sacola com o suco e também a com as botas e as luvas – mas nela também estava o herbicida, que ele esqueceu de levar para a própria casa. Cerca de 20 minutos depois ele percebeu que deixou a sacola na casa dos irmãos e voltou ao local para buscar o veneno, mas eles já tinham tomado o líquido, conforme a investigação.

Os familiares disseram que os irmãos provavelmente acharam que o veneno era suco de uva por três motivos:

– eles tinham pedido para o irmão mais velho comprar a bebida;
– a cor do veneno, que era líquido, parecia com a do suco;
– e o recipiente em que o veneno estava era uma garrafa plástica transparente e não rotulada, semelhante a uma garrafa de água de 500 ml.

A ingestão aconteceu no dia 8 de janeiro (quarta-feira). De acordo com o boletim da ocorrência, ambos foram socorridos com vida, mas faleceram horas depois, já no dia 9, no pronto atendimento municipal.

VENENO FOI VENDIDO DE FORMA PROIBIDA, SEGUNDO A POLÍCIA

A situação inicialmente foi atendida pela delegada Renata Batista. Na época, ela ressaltou que, por lei, herbicidas devem ser vendidos rotulados, com identificação e orientações sobre cuidados no manuseio – o que não foi o caso da situação de Sengés, segundo ela.

“O herbicida foi adquirido na forma líquida, e tinha uma cor escura, parecida com suco de uva, e foi vendido a granel, ou seja, o vendedor retirou de um frasco maior e acondicionou em um frasco transparente, parecido com garrafa de suco. Nesse frasco de meio litro de herbicida não tinha nenhuma etiqueta com alerta de perigo sobre o consumo, forma de uso, ou composição”, relatou a delegada.

De acordo com o delegado Isaias Fernandes Machado, de Sengés, que assumiu o caso quando voltou de férias, outras irregularidades foram identificadas posteriormente:

– a agropecuária não possuía autorização para vender nenhum tipo de agrotóxico;
– o veneno vendido ao irmão das vítimas pode ter venda proibida no Brasil (para confirmar essa tese, é necessário que o laudo da perícia confirme qual é a substância).

“Assim que a perícia aportar, haverá indiciamento do proprietário da agropecuária que vendeu venenos, sua mulher e seu filho, porque foi comprovado que os três faziam a venda irregular (a loja não tinha autorização para vender nenhum tipo de agrotóxico)”, detalha Machado.

O delegado também afirma que, pelos crimes, os donos do estabelecimento podem ser condenados a até nove anos de prisão, pela venda do veneno proibido, e seis anos de prisão, pela venda de agrotóxicos permitidos, mas sem autorização. “O irmão que levou o veneno que matou seus irmãos, por ter agido com negligência, irá ser indiciado por homicídio culposo – mas certamente, segundo a lei, irá receber perdão judicial”, finaliza o delegado.

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