O Diário do Estado relatou que o crime ocorrido no dia 1º de maio em uma pousada na Região da Pampulha, em Belo Horizonte, chocou a população. Uma mulher foi brutalmente assassinada pelo marido com golpes de facão, resultando em sua morte. Em uma coletiva de imprensa recente, a Polícia Civil afirmou que não foi considerada a possibilidade de um surto psicótico do suspeito, Arthur Henrique Franco Ribeiro de Paula, de 38 anos, no momento do delito.

De acordo com a delegada Iara França, a vítima, Fernanda Dantas Garrido Ribeiro, de 40 anos, era uma mulher trabalhadora, cheia de vida, que se mudou para Belo Horizonte para viver com o marido, mesmo não tendo família na cidade. Ao longo dos dez anos de casamento, Fernanda foi subjugada às vontades do suspeito, sendo controlada em todos os aspectos de sua vida. A delegada relata que Fernanda tentou resgatar o casamento diversas vezes, mas sempre foi submetida a um relacionamento abusivo e de controle por parte do marido.

O suspeito humilhava e agredia Fernanda verbalmente, levando-a a um estado de depressão. Mesmo separados e dormindo em camas distintas, ela acreditava na possibilidade de salvar o casamento e planejava uma viagem internacional para reconectar o casal. A família do suspeito afirmou que ele estava tramando se livrar da esposa de qualquer maneira, indicando que o crime foi premeditado e não resultante de um surto.

No dia do crime, o suspeito agiu normalmente até decidir realizar seu plano. Após perceber que Fernanda estava feliz e conversando com outras pessoas, ele se incomodou e a atacou brutalmente com um facão, que resultou na morte da vítima. Posteriormente, ele fugiu do local do crime, mas foi preso no mesmo dia. O Diário do Estado informou que ele permanece em silêncio, não alegando ter tido um surto, e será indiciado por feminicídio e permanecerá preso.

O caso chocante evidencia a gravidade da violência doméstica e do feminicídio, alertando para a necessidade de prevenção e combate a esse tipo de crime. A história de Fernanda serve como exemplo dos danos causados por relacionamentos abusivos e controladores, visando conscientizar a sociedade sobre a importância de oferecer apoio e proteção às vítimas. O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar do caso para garantir que a justiça seja feita em nome de Fernanda e tantas outras vítimas de violência.